12 de março de 2013

Biólogos criam célula zumbi

Olá! Bom galera há muito tempo o cinema explora em filmes de terror, o tema zumbis assassinos comedores de gente, desde clássicos do cine trash como “A noite dos mortos vivos” (1968), “A volta dos mortos vivos” (1985) e "Cemitério Maldito" (1989) – nossos amigos zumbis vem encenando nas telonas. Mas foi a partir de 2002 com o inicio da franquia Resident Evil que esses seres grotescos (maneiros) começaram a ganhar fama e notoriedade, se tornando verdadeiros Superstars.




E depois de todo esse sucesso nas telonas, alguns dos nossos renomados biólogos fazem experimentos para quem sabe um dia, esses seres gente boa, gente fina, que só querem um cérebro fresco para se alimentar, estrelarem na vida real.

Bom galera, brincadeiras a parte, biólogos conseguiram criar “células zumbis” que podem continuar funcionando mesmo após morrerem. E mais do que isso, essas células mortas podem desempenhar suas funções melhores até do que as vivas.



A façanha que beira a ficção científica foi realizada por cientistas da Universidade do Novo México e Laboratório Nacional de Sandia, ambos localizados nos Estados Unidos.

Para isso, os pesquisadores revestiram células orgânicas em ácido silícico. Desse modo, as células são capazes de sobreviver em temperaturas e pressões elevadíssimas. As células foram embalsamadas com o ácido até um nível nanométrico, o que permitiu criar uma réplica quase perfeita de sua estrutura. O dióxido de silício (sílica) pode ser encontrado no quartzo e na areia.

Quando a célula revestida com o ácido foi submetida a uma temperatura de 400 ºC, sua parte orgânica foi evaporada, e a solução permaneceu como sendo uma réplica da célula antes viva.

Após esse processo, a “célula zumbi” continuou funcionando, mesmo após sua parte orgânica morrer. Pelo fato de ser capaz de sobreviver em condições adversas (temperatura e pressão elevadas), essas células puderam executar sua funções de modo mais preciso do que quando estavam vivas.

A nova técnica promete revolucionar a nanotecnologia, podendo ser utilizada na indústria de células de combustível, tecnologia de sensores e descontaminação.

Fonte: Rebobinando